Foto: divulgação/Pascom AOR

A solenidade de Santo Antônio, celebrada nesta segunda-feira, 13 de junho, vai marcar duas atividades dentro programação do ano preparatório do 18º Congresso Eucarístico Nacional (CEN): a abertura do Tríduo Eucarístico do 18º CEN e a ordenação de 10 seminaristas da Arquidiocese de Olinda e Recife (AOR) como diácono transitório.

A Celebração Eucarística acontece na Basílica Sagrado Coração de Jesus (Igreja dos Salesianos), que fica na Rua Dom Bosco, bairro da Boa Vista, no Recife, às 19h. A cerimônia vai contar com a presidência do arcebispo metropolitano de Olinda e Recife, do Fernando Saburido, concelebrada pelo bispo auxiliar da AOR, dom Limacêdo Antonio e demais religiosos ligados à Arquidiocese.

A cerimônia traz em memória o seminarista Alex Cabral da Silva, falecido em 2021, vítima da Covid-19, e que fez parte desta turma.

O reitor do Seminário Nossa Senhora da Graça, padre João Bosco, responsável pela formação dos seminaristas da AOR fala sobre a importância da preparação dos futuros sacerdotes. “Sem dúvidas, os seminários e as casas de formação constituem um lugar privilegiado (escola e casa), para a formação de discípulos e missionários… Que eles sejam, principalmente, homens que rezam, que se alegram com os que se alegram, que choram com os que choram, simples e pobres como Jesus foi”, destacou.

Tríduo Eucarístico do 18º CEN em preparação para Corpus Christi 2022

Para melhor celebrar a solenidade do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue do Senhor, (Corpus Christi), que será festejada na próxima quinta-feira (16), a Arquidiocese de Olinda e Recife convida o povo de Deus a vivenciar o Tríduo Eucarístico do 18º CEN.

A abertura do tríduo acontece nesta segunda-feira (13), na Solenidade de Santo Antônio, durante a Celebração Eucarística na Basílica dos Salesianos, na Rua Dom Bosco, no Recife, às 19h.  Nos últimos dois dias, 14 e 15 de junho, as celebrações vão ocorrer nas paróquias da AOR, nos horários definidos em cada templo.

Conheça os futuros padres da Arquidiocese de Olinda e Recife

“Ser ordenado diácono é viver o ministério do serviço de forma mais autêntica, estando disponível a Deus, aos irmãos e a nossa igreja local, principalmente no ano que teremos a missão de sediar o 18º CEN.

André Canuto, 28 anos, Olinda/PE

“Ser ordenado no Dia de Santo Antônio é sinal de Deus. Santo Antônio, em tudo, fez a vontade de Deus, anunciou a Boa Nova e cuidou dos pobres. O CEN também é meio de evangelização e promoção da fé eucarística e, por consequência, cuidado com os pobres. A diaconia da Caridade também é para o serviço de Deus nos mais necessitados. Tudo isso é sinal do que Deus espera de mim e dos meus irmãos.”

Carlos Eduardo Salustiano da Silva, 26 anos, Canhotinho/PE

“Ser ordenado diácono no dia em que a Igreja celebra a Festa de Santo Antônio e no contexto do Congresso Eucarístico Nacional é um convite a colocarmos em prática a tríplice essência sacramental da Igreja. Na liturgia, contribuir com a obra de salvação de Cristo no mundo, levando todos os homens a santidade e a salvação.  Dar testemunho de que a Palavra é viva e eficaz, bem como uma resposta para as problemáticas que enfrentamos no nosso dia a dia, como ao seu tempo, fez Santo Antônio. Além disso, somos chamados a realizar o grande empenho do “Pão em todas as mesas” pela dimensão da caridade, ou seja, do amor livre e desinteressado pela humanidade inteira.”

Edson André Ramos da Silva, 33 anos, Afogados da Ingazeira/PE

“A emoção toma conta do meu coração, pois durante a semana Eucarística em que nossa Arquidiocese prepara, como uma antecipação do 18° congresso Eucarístico nacional e no dia de um dos santos mais popular do Brasil, Santo Antônio de Pádua ou de Lisboa, seremos, meus irmãos e eu, ordenados para o serviço da Palavra, do Altar e da Caridade.

Emoção essa que transborda do nosso coração e vai até o coração dos nossos amigos, nos quais, queremos assim como o Cristo – em Jo 15,13 – dar a nossa vida por amor a Ele por meio deles.”

Giovanni Everton , 26 anos, Amaraji/PE

“É motivo de alegria ser ordenado no dia do padroeiro da nossa arquidiocese. A sua vida é um testemunho latente do discipulado de Cristo e sua pregação é um impulso ao ardor missionário e carinho com os pobres. E é com esse olhar atencioso aos mais necessitados que estou na expectativa do 18º CEN, cujo lema “Repartiam o Pão com alegria e não havia necessitados entre eles”, me impulsiona a viver o ministério do diáconato através do serviço e proximidade aos preferidos do Reino.”

Humberto Ferreira Castelo Branco, 27 anos, Recife/PE

“Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida em favor dos amigos” (Jo 15,13). Assim como Jesus deu a sua em favor da humanidade, também nós somos chamados a imitá-lo entregando nossa vida em favor dos nossos amigos. Será um momento de muita alegria e emoção, ser ordenado diácono a serviço da Igreja, na festa de um santo que tenho um carinho especial, que é Santo Antônio, padroeiro da Arquidiocese de Olinda e Recife que celebrará com muito júbilo o 18° Congresso Eucarístico Nacional. É, portanto, com esse espírito festivo que nos preparamos para esse dia tão importante.”

Joelmir José Barbosa da Silva, 29 anos, Pombos/PE

” ‘Ser servo dando a vida aos irmãos através do serviço’, essa minha expectativa neste contexto que receberei a ordenação diaconal.”

José Fernando Alves Junior, 29 anos, Vitória de Santo Antão/PE

“Para nós é uma grande satisfação receber a ordenação diaconal pela imposição das mãos do nosso Arcebispo, neste ano marcante para a nossa Arquidiocese, primeiro que será no do 18° CEN e por ser uma turma grande. Ser ordenado no dia de Santo Antônio, padroeiro de nossa Arquidiocese é motivo de alegria. Contamos com a oração de todos.”

Osmar Bezerra Pontes Júnior, 29 anos, Floresta/PE

“Colocar-se a serviço da Igreja e do povo de Deus no dia em que celebramos Santo Antônio, na cidade sede do 18° CEN, é um afago de Deus para o nosso ministério.”

Rui Tato, 32 anos, Rio de Janeiro/RJ

“Entrar na ordem dos Diáconos é um momento de graça especial, uma vez que diz respeito àquela dimensão fundamental da fé cristã que é assumir a vida e o ministério de Cristo que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate de muitos (cf. Mc 10,38). Destarte, o lema que acompanha a presente turma que será ordenada para o serviço de Deus e da Igreja, expressa a profundidade deste ministério que nós assumiremos. O mandamento novo instituito por Cristo na última ceia, se realiza na vida doada por amor e no Amor. Por isso queremos fazer de nossa vida aquilo que Cristo disse a seus discípulos em seu discurso de despedida em Jo 15, 13: Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida em favor dos amigos. Rezem por nós.”

Vinícius David Calado da Cunha Costa, 25 anos, Recife/PE

História de Santo Antônio

Santo Antônio tinha como nome de batismo Fernando Antônio de Bulhões e Taveira de Azevedo, nascendo em 15 de agosto de 1195, em Lisboa, Portugal. De família nobre e rica, aos 19 anos entrou no Mosteiro de São Vicente dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, contra a vontade dos parentes.

Mudou-se para Coimbra, um importante centro de estudo em Portugal, sendo ordenado sacerdote. Foi em Coimbra que conheceu os freis franciscanos, e numa identificação impactante, tornando-se frei Antônio, ingresso na Ordem dos Frades Menores.

A inteligência de Santo Antônio e a força irresistível que tinha com as palavras chamavam a atenção de todos, a ponto do Papa Gregório IX o chamar de Arca do Testamento.

Conheceu pessoalmente São Francisco de Assis que o elegeu responsável pela formação dos irmãos franciscanos no Mosteiro, sendo o primeiro leitor de Teologia da Ordem e responsável por apresentar ao Papa a Regra da Ordem de São Francisco.

Santo Antônio morreu em 13 de junho de 1231, aos 36 anos, em Pádua, Na Itália. Diversos milagres foram atribuídos ao Santo após a morte, agilizando assim a canonização, que ocorreu 11 meses após a morte. Em 1934, foi declarado Padroeiro de Portugal e, em 1946, proclamado pelo Papa Pio XII como Doutor da Igreja.

Santo Antônio é padroeiro do Estado de Pernambucano, da capital pernambucana e da Arquidiocese de Olinda e Recife.