A história da Virgem de Luján, padroeira da Argentina e do Uruguai, com origem em terras pernambucanas, será contada em um stand montado na Feira Católica do 18º Congresso Eucarístico Nacional. O espaço será organizado pelo consulado argentino, com material alusivo de divulgação, durante os dias do congresso, que será celebrado de 11 a 15 de novembro.

A participação no CEN foi selada em visita realizada ao consulado no último dia 4, com a presença do Cônsul da Argentina, Alejandro Lastra, e membros da Comissão Executiva do CEN, que tem como presidência o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido.

“Nosso encontro estava agendado para 20 de março de 2020, quando a pandemia derrubou as agendas e todos precisaram ficar reclusos”, lembrou dom Fernando. “Agora, oportunamente, estamos aqui para um momento fraterno e muito felizes por essa graça de Deus”, concluiu.

Na ocasião, foi realizada a aspersão com água benta nas dependências do consulado, que fica no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Uma placa comemorativa foi descerrada marcando a participação da devoção mariana de Luján no 18º CEN. “Receber o arcebispo foi muito importante para nós, que estamos agradecidos pela oportunidade de divulgar, no Congresso, a história da nossa Virgem de Luján e sua conexão com Pernambuco”, disse Lastra.

Nossa Senhora de Luján

A origem do título Nossa Senhora de Luján acontece com um pedido de um rico fazendeiro argentino à um amigo pernambucano de uma estatueta da Imaculada Conceição.

Ao chegar as margens do rio Luján, os bois que transportavam as cargas só saíram do lugar quando o caixote que trazia a imagem da Santa foi retirado, marcando assim o início da devoção naquele local.

Atualmente, o Santuário de Luján é um dos mais visitados em todo mundo.  Na Argentina, a devoção mariana remonta aos colonizadores, no início do século XVI. Diz a tradição que nas guerras da independência os conquistadores e generais não saíam para as batalhas sem antes pedir com seus soldados a proteção da Virgem Maria.

No final do século XIX, em 1887, foi reconhecida, autorizada e abençoada como Basílica. Argentina e Uruguai, em 1930, passaram a ter em Nossa Senhora de Luján, a sua padroeira.

Com informações e imagens: Luciana Falcão